Dia Mundial da Menopausa – 18 de outubro
Médicos relatam diversas alterações na saúde das mulheres
Durante este período de transição da menopausa, aproximadamente 50% a 75% das mulheres apresentam ondas de calor, suores noturnos ou ambos (sintomas vasomotores) e mais de 50% apresentam sintomas geniturinários (Síndrome Geniturinária da Menopausa - GSM). Nessa fase, é muito importante que comece a procurar um profissional para avaliar a necessidade e a viabilidade de reposição hormonal”, diz a endócrino.
“Na menopausa, a mulher sofre com alterações que podem afetar o sono, como ondas de calor, suores excessivos, dores no corpo, mudanças de humor e ansiedade, sensibilidade mamária, que podem causar, sim, os distúrbios do sono”, ressalta a médica.
As mudanças hormonais dessa fase também podem impactar diretamente na saúde e na aparência da pele. A dermatologista Karina Mazzini explica que é comum que a mulher nessa fase sinta um aumento da flacidez, ressecamento e até mesmo o aparecimento de rugas mais acentuadas. "Isso acontece porque a redução dos níveis de estrogênio diminui a produção do colágeno, que é um dos principais responsáveis pela elasticidade e firmeza da nossa pele", relata Karina.
De acordo com a dermatologista, neste momento, além de intensificar o cuidado diário, é importante investir em procedimentos de bioestimulação de colágeno para resgatar a qualidade e beleza da pele. "É sempre bom fazer acompanhamento com o dermatologista, para que ele indique os melhores produtos e tratamentos para a mulher enfrentar bem essa nova fase".
Além dos suores e ondas de calor, há transformações físicas e emocionais que são provocadas pela cessão dos hormônios femininos pelos ovários. De acordo com Gisele, um dos tratamentos eficazes aprovados pela Food And Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos são as preparações orais e transdérmicas de estrogênio com ou sem progestagênio.
“Antes de indicarmos o tratamento, vamos pesquisar todo o histórico da paciente, para passar uma profilaxia indicada e que não cause efeitos colaterais”, diz. A médica explica que uma outra opção é o tratamento com estradiol e que esse hormônio pode ser menos propenso a causar risco de tromboembolismo venoso em comparação com o estrogênio oral”, afirma.