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Blefaroplastia: especialista tira 7 dúvidas sobre a cirurgia de pálpebras
Publicado em 09 de outubro de 2024 às 16:02


O procedimento de remoção de excesso de pele e gordura das pálpebras é um aliado na melhora da aparência de cansaço. Para Liliana Nóbrega, é essencial escolher um oftalmologista qualificado para realizar o procedimento

Os olhos são a porta de entrada das emoções e dos sentimentos e o primeiro traço fisionômico notado em nosso rosto. No entanto, com o passar dos anos, as pálpebras caídas e as bolsas em volta delas podem dar um aspecto de envelhecimento prematuro e de cansaço, mesmo depois de uma boa noite de sono. Esses problemas costumam surgir por volta dos 35 anos, mas algumas pessoas com predisposição genética podem apresentá-los ainda mais jovens.

Conforme explica a oftalmologista Liliana Nóbrega, outros fatores que antecipam o aparecimento dessa condição são a alimentação inadequada, a exposição excessiva ao sol e o consumo de álcool e cigarro. “Felizmente, atualmente podemos contar com a cirurgia plástica palpebral, que ajuda no rejuvenescimento das pessoas por meio de um procedimento chamado blefaroplastia”, afirma.

Para tirar dúvidas comuns sobre essa cirurgia, a profissional explica alguns pontos importantes para quem se incomoda com as pálpebras caídas:

O que é blefaroplastia? 

É uma cirurgia plástica que consiste na retirada do excesso de gordura, pele e, até mesmo, músculos das pálpebras, além de posicioná-las corretamente, diminuindo a aparência cansada e envelhecida. Também é possível retirar o excesso de gordura das pálpebras inferiores.

Quem pode realizar a cirurgia? 

A cirurgia apresenta riscos mínimos. Contudo, para evitar o máximo de complicações, antes de realizá-la, o médico deve solicitar todas as informações necessárias sobre o paciente para entender qual é a melhor técnica a ser aplicada.

Existem contraindicações? 

Não é recomendado que pessoas com doenças crônicas descompensadas, como hipertensão, diabetes e cardiopatias, sejam submetidas a esse procedimento.

Como funciona o procedimento? 

A cirurgia é realizada sob anestesia local com sedação e, dependendo da extensão da área, pode levar de uma a duas horas.

Se as quatro pálpebras forem operadas, é provável que as superiores sejam tratadas primeiro. O médico removerá a gordura e o excesso de pele que tendem a se acumular, especialmente na região do canto interno do olho. Depois, as incisões são fechadas com pontos bem pequenos.

Caso seja preciso remover apenas a gordura das pálpebras inferiores, o profissional poderá optar por uma incisão por dentro da pálpebra que não deixa cicatrizes. Essa técnica, denominada blefaroplastia transconjuntival, que dispensa a incisão externa. Ela é realizada em pacientes mais jovens, com pele mais espessa, elástica e sem flacidez.

Quais são os cuidados imediatos após a cirurgia e o tempo de recuperação?

Dependendo da quantidade de tecido removida, pode ser necessária a internação por algumas horas. Depois que receber alta, alguém deverá levar o paciente de volta para casa e, nos primeiros dias, ele poderá precisar de ajuda para sair de casa.

Ao passar o efeito da anestesia, algumas pessoas podem sentir os olhos apertados e ligeiramente doloridos. Por isso, alguns médicos prescrevem analgésicos, anti-inflamatórios, colírio e/ou pomada. Já para diminuir o edema e a formação de hematomas pós-cirúrgicos, é recomendada uma compressa de gelo sobre os olhos.

Além disso, apenas após as 24 primeiras horas o paciente pode lavar o rosto, e sempre que o fizer, deve enxugá-lo delicadamente sem esfregar a pele próxima à cirurgia. Não há restrições quanto ao uso de óculos.

Enquanto não retirar os pontos, o paciente deve evitar carregar peso ou fazer exercícios físicos, tomar banho de piscina ou permanecer em lugares quentes e abafados. Tudo isso para evitar qualquer complicação.

O que esperar do resultado? 

A cirurgia corrigirá a flacidez e o excesso de pele nas pálpebras superiores e/ou inferiores, resultando em um olhar mais jovem e descansado. Os resultados geralmente são duradouros, e a pele das pálpebras pode voltar a cair com o tempo, ao longo de muitos anos, mas os efeitos da cirurgia são visíveis por muitos anos.

Como minimizar riscos? 

Como em qualquer operação, existem riscos comuns, como infecção, sangramento, cicatrização anormal, inchaço e hematomas. Em situações raras, podem ocorrer alterações permanentes na visão, dificuldade em fechar os olhos e assimetria das pálpebras.

Para mitigar esses riscos, é preciso escolher um oftalmologista qualificado e experiente. Além disso, é importante seguir todas as orientações pré e pós-operatórias para garantir uma recuperação adequada.

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